Estima-se que os incêndios que lavraram Portugal continental nos últimos dias consumiram entre 12 a 15 mil hectares de área florestal, avançou o comandante da Autoridade Nacional da Proteção Civil, André Fernandes, esta sexta-feira.
Este valor ainda não é definitivo, no entanto, sabe-se que Cumeada, em Ourém, foi a área que mais ardeu, tendo sido consumidos quatro mil hectares, indicou André Fernandes durante o balanço da situação dos incêndios no país.
Até ao 12h, há registo de 31 ignições, entre as quais sete estão ativas – duas começaram ontem e quatro são consideradas de “maior preocupação”.
Um destes quatro incêndios de mais alerta surgiu em Espanha, mas está a aproximar-se da fronteira portuguesa. No local, estão envolvidos 570 operacionais, 179 meios terrestres e sete meios aéreos, adiantou o comandante.
Quanto às ocorrências significativas que estão neste momento em fase de resolução ou conclusão estão ainda acionados 1.828 bombeiros, 547 veículos e três meios aéreos. "Mantemos um dispositivo robusto para evitar as tais reativações no terreno, de forma a fazer o combate imediatamente", sublinhou.
O comandante da Proteção Civil observou uma ligeira melhoria da situação, porém ontem foram necessários 1.038 operacionais para reforçar os meios de combate. 90 operacionais da Proteção Civil e 93 civis foram assistidos por equipas médicas, informou.
Não foram adicionados mais feridos graves à lista mencionada no balanço anterior, havendo apenas os quadro feridos graves referidos, não estando os mesmo em risco de vida. Já o “pico” de assistências a feridos verificou-se nos dias 12 e 13 de julho.