Estima-se que mais de mil hectares de pinheiro bravo foram consumidos em Vila Pouca de Aguiar, segundo o presidente daquele munícipio, para onde alastrou o incêndio que começou em Murça, no distrito de Vila Real.
De acordo com Alberto Machado, a próxima fase que se segue é a da avaliação dos prejuízos causados pelas chamas que começaram a lavrar, no domingo, Murça e que depois se alastraram em Vila Pouca de Aguiar e também no município de Valpaços.
Ainda que a avaliação esta concluída, o autarca acredita que os prejuízos sejam “muito avultados porque esta área que ardeu tinha plantações de pinheiro bravo muito significativas", ao apontar que poderão ter sido afetados “mais de mil hectares”.
Em Vila Pouca de Aguiar também foram registados "pequenos acidentes entre os bombeiros, um veículo da GNR que ardeu, e danos em infraestruturas de apoio à agricultura".
Atualmente, naquele concelho já não existem frentes ativas de fogo desde ontem, sendo que hoje os operacionais estão no terreno para fazer “o rescaldo e vigilância”, adiantou Alberto Machado.
No ponto de situação feito às 16h pela Proteção Civil, a única ocorrência que desperta mais atenção das autoridades é Cortinhas, em Murça, que continua a empenhar um grande contingente de operacionais e meios de apoio.
Segundo o site da Proteção Civil, consultado pelas 16h08, estavam no terreno 826 bombeiros, apoiados por 278 veículos e seis meios aéreos.