Investigadores do Museu de História Natural, no Reino Unido, encontraram mais de 30 espécies potencialmente novas no fundo do mar.
Segundo o The Guardian, os responsáveis usaram um veículo operado remotamente para reunir as espécies das planícies abissais da Zona Clarion-Clipperton, no Pacífico Central. Anteriormente, as criaturas dessa área eram estudadas apenas a partir de fotografias.
O estudo, publicado na revista Zookeys, descobriu que “há uma alta diversidade de espécies de organismos na zona”. Dos 55 exemplares recuperados, 48 eram de espécies diferentes.
De acordo com o jornal britânico, os animais encontrados incluem “vermes segmentados, invertebrados da mesma família das centopéias, animais marinhos da mesma família das águas-vivas e diferentes tipos de corais”.
O principal autor do estudo, Guadalupe Bribiesca-Contreras, do Museu de História Natural, afirmou ao The Guardian que esta pesquisa “é importante não apenas devido ao número de espécies potencialmente novas descobertas, mas também porque essas espécies foram estudadas anteriormente apenas a partir de imagens do fundo do mar. Sem as espécies e os dados de ADN que possuem, não podíamos identificar adequadamente os animais e entender quantas espécies diferentes existem”.
Por sua vez, Adrian Glover, que lidera o grupo de pesquisa em águas profundas do Museu de História Natural, acrescentou que até agora, os cientistas nunca tiveram muita informação sobre os animais da megafauna, pois poucas amostras foram reunidas. “Este estudo é o primeiro a sugerir que a diversidade também pode ser muito alta nesses grupos”, rematou.