Os CTT viram os lucros deslizar 15,3% nos primeiros seis meses do ano para os 14,5 milhões de euros. Ainda assim, analisando apenas o segundo trimestre, os correios viram os lucros melhorar em 7,9%, para 9,2 milhões.
A empresa liderada por João Bento, avançou ainda que os rendimentos operacionais dos CTT cresceram 8,2% no primeiro semestre do ano, atingindo 446,4 milhões de euros, mais 33,6 milhões do que em igual período do ano passado, “refletindo o desempenho do negócio de Correio e Outros (+24 milhões de euros; +11%), o crescimento do Banco CTT (+12,3 milhões de euros; +26,8%) e dos Serviços Financeiros e Retalho (+0,5 milhões de euros; +2,2%)”.
Já o Expresso e Encomendas apresentou uma quebra de 2,5% nos rendimentos: -3,1 milhões de euros.
Por sua vez, os gastos operacionais totalizaram 425,7 milhões de euros, um crescimento de 43,9 milhões (+11,5%) face ao primeiro semestre de 2021.
Diz ainda a empresa que o EBIT recorrente alcançou 18,6 milhões de euros, uma quebra de 10,1 milhões (-35%) face a igual período do ano passado, “devido sobretudo ao decréscimo verificado no Correio e Outros (-11,3 milhões de euros), fruto da queda registada no tráfego de maior valor e margem”. Mas, fazendo as contas apenas ao segundo trimestre, o EBIT alcançou 12 milhões.
Já o Banco CTT “continuou o seu percurso de crescimento” neste período com o EBIT recorrente a mais do que duplicar para 5,5 milhões (+128,9%). “Para tal, muito contribuiu o crescimento da sua carteira de crédito auto, onde a produção atingiu o valor mais alto de sempre” de 65,3 milhões no segundo trimestre, (totalizando 125,5 milhões (+37,3%) no primeiro semestre), bem como a carteira de crédito ao consumo impulsionada pela parceria com a Sonae.