Incêndio em Vila Pouca de Aguiar já terá consumido mais de 1.500 hectares. Ainda há uma frente ativa

De acordo com o site da Proteção Civil, consultado pelas 10h25, estavam no terreno 418 operacionais, apoiados por 130 veículos e oito meios aéreos, concentrados na única frente que se mantém ativa.

As chamas já terão consumido “mais de 1.500 hectares” – metade dos quais numa área de pinhal adulto – no incêndio que deflagra Revel, no concelho de Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real.

A estimativa foi avançada esta sexta-feira pela Proteção Civil Municipal que indicou ainda que o incêndio ainda tem, durante esta manhã, “vários pontos quentes” que merecem atenção das autoridades, sendo o “mais preocupante” o que está a chegar à aldeia de Campo de Jales.

“O dispositivo de combate está a debelar as frentes ativas e a consolidar o perímetro do incêndio através de ações de rescaldo, estando também entidades envolvidas em ações vigilância pós-incêndio", explicou, citado pela agência Lusa.

De acordo com o site da Proteção Civil, consultado pelas 10h25, estavam no terreno 418 operacionais, apoiados por 130 veículos e oito meios aéreos, concentrados na única frente que se mantém ativa.

Segundo o comandante distrital de operações de socorro de Vila Real (CODIS), pelas 8h, "grande parte do perímetro" estava em trabalhos de consolidação e, também, "já em vigilância", mantendo-se uma "frente ativa a arder com alguma intensidade, mas a ceder aos meios".

Desta forma, os operacionais acreditam que nas próximas horas toda a zona afetada pelas chamas entre em fase de consolidação.

O alerta para este incêndio foi recebido às 17h14 de terça-feira e em pouco tempo mobilizou uma grande mancha de meios que progrediu rapidamente em zona de pinhal e em três frentes ativas.

Até ao momento, não há registo de habitações afetadas, ainda que o incêndio tenha rodeado as aldeias de Filhagosa e Reboredo. Apenas são contabilizados grandes prejuízos em áreas de pinhal, assim como em castanheiros ou apiários.

Populares e emigrantes de férias nestas aldeias têm ajudado os operacionais no combate às chamas.

Note-se que um homem na casa dos 50 anos foi constituído arguida pela suspeita de realização de trabalhos na floresta que poderão ter iniciado este incêndio, indicou uma fonte da Guarda Nacional Republicana à mesma agência.