O homem que, na madrugada de segunda-feira, foi alvejado mortalmente em Valladolid, em Espanha, não era português, cao contrário do que tinha sido noticiado. A identificação verdadeira só foi conseguida após a autópsia, o homem era procurado pelas autoridades e, por isso, usava uma falsa identidade portuguesa.
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A informação inicial adiantava que um português de 25 anos tinha sido alvejado na madruga de segunda-feira, num parque de estacionamento na sequência de desentendimentos sobre droga, nas imediações da antiga pousada "La Tía Pepa", que atualmente é usada como uma discoteca para festa privadas, .
Contudo, a vítima era afinal um homem espanhol, de 27 anos, natural daquela terra e que estava a ser procurado pelas autoridades há duas semanas. Tinha documentação falsa, de um português, o que fez com que fosse mal identificado.
As autoridades revelaram agora que o homem era suspeito de ter raptado e violado uma mulher ucraniana em Aranda de Duero, em Burgos, há 15 dias. A mulher foi resgatada pela Polícia Nacional a 17 de julho de um apartamento, onde foi encontrada com uma “uma quantidade significativa de drogas” e os documentos verdadeiros do homem que foi assassinado na madrugada desta segunda-feira. Esta teria sido mantida presa numa casa contra a sua vontade, obrigada a prostituir-se, agredida e violada pelo homem baleado.
O mandado de detenção do homem, identificado pela imprensa espanhola como B.L.C., foi emitido com base nessas acusações e de tráfico de droga, assim como por outros crimes pelos quais tinha sido previamente identificado.
O assassino de B.L.C. também já foi identificado pela Guardia Civil, sendo também de Valladolid.