A secretária de Estado da Proteção Civil, Patrícia Gaspar, disse, em declarações na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide, Oeiras que “o que temos é um quadro de verão típico”, no que toca às previsões meteorológicas para os próximos dias. Razão pela qual “não há necessidade de emitir nenhum tipo de alerta do ponto de vista político, e portanto a situação vigente, e prevista para próximos dias, está enquadrada naquilo que são os instrumentos ao dispor da ANEPC e do restante dispositivo, quer do ponto de vista da situação operacional quer da resposta”.
Patrícia Gaspar ressalvou, no entanto, que existem algumas zonas do país, sobretudo no interior norte e centro, que têm concelhos com risco elevado de incêndio, estando a zona litoral
e sul em situação menos gravosa, ao mesmo tempo que se mantém em quase todo o país uma “situação de seca muito complicada”. Como tal, a governante urgiu os portugueses a manter uma “adequação de comportamentos”, sobretudo em espaços rurais e florestais.
A 26 de julho, o Governo já tinha tomado a decisão de não voltar a ativar a situação de alerta.