O Tribunal Superior Eleitoral do Brasil ordenou na quarta-feira que fossem removidos das redes sociais todos os vídeos nos quais o ex-presidente e atual candidato às eleições, Luiz Inácio Lula da Silva, chama "genocida" a Jair Bolsonaro.
O recurso contra "acusações grosseiras" de Lula da Silva a Bolsonaro, aceite ontem pelo juiz Raul Araújo, foi interposto pelo Partido Liberal, que apoia o atual Presidente brasileiro. Em causa está um discurso que Lula fez no dia 22 de julho em Garanhuns, sua terra natal, na sequência de um evento político, em que chamou ao líder brasileiro genocida.
Deste modo, o juiz entendeu que "os participantes do processo eleitoral devem pautar a sua conduta de forma a evitar discursos de ódio e discriminação, bem como a disseminação de mensagens falsas ou que possam caracterizar calúnia, insulto ou difamação". Os vídeos podem voltar a ser publicados nas redes sociais, disse Raul Araújo, desde que a parte do insulto seja excluída.
As eleições de outubro, de acordo com as sondagens, dão vitória a Lula da Silva, com uma intenção de voto perto dos 45%, em contrapartida com os 30% de Bolsonaro.