David Gilmour, dos históricos Pink Floyd, colocou uma propriedade em seu nome à venda após o surgimento de uma polémica em volta do histórico balneário britânico do século XIX, que se encontrava abandonado.
Os residentes da zona, segundo escreve o New York Post, criticaram o guitarrista, de 76 anos, que demoliu a estrutura três anos depois de a ter adquirido, em 2015. O espaço foi inicialmente desenhado e construído para servir de casa de banho a quem não tinha posses, como por exemplo, pessoas na condição de sem-abrigo.
"Hey, Gilmour, deixa o nosso bairro em paz", escreveu um grupo de ativistas numa mensagem nas paredes do edifício, antes de ter sido demolido, de acordo com o Daily Mail. "No fundo, é só mais uma traição a todos nós, para ti é apenas mais um tijolo na parede", dizia a mensagem, fazendo referência a uma das músicas mais populares do grupo de rock: "Another Brick in the Wall".
O músico prosseguiu com a sua construção, transformando o edifício numa casa à beira mar. Dois anos depois de ter sido concluida, Gilmour e Polly Sampson, de 60 anos, estão a planear vender a propriedade, que conta com cinco quartos, três casas de banho e com um valor superior a 18,1 milhões de dólares.
"Quando se acorda de manhã, a vista é sempre uma surpresa: o mar e o céu nunca são a mesma coisa", disse o casal, numa nota enviada ao seu agente imobiliário. "É uma enorme vantagem não ter uma estrada movimentada e tráfego entre nós e o mar."
A casa tem também uma biblioteca, sala de música, estúdio de gravação, sauna, depósito de vinho, um ginásio e dois jardins. Além disso inclui uma garagem, aquecimento no pavimento e uma porta de entrada controlada à distância com acesso biométrico a impressões digitais.