Mais de 55 mil hectares ardidos e 85 milhões de prejuízos, eis as contas dos incêndios em 2023

Quase metade da área ardida fica no Parque Natural da Serra da Estrela.

Os fogos deste ano provocaram prejuízos na ordem dos 85 milhões de euros e afetaram 57 mil hectares, entre a serra da Estrela e outros concelhos com grandes áreas ardidas, informou a ministra da Coesão Territorial.

"Sobre a estimativa dos prejuízos identificados até ao momento, na sequência dos incêndios de 2022, apontamos para um levantamento de 85 milhões de euros em 14 municípios", afirmou Ana Abrunhosa, numa conferência de imprensa Manteigas, um dos concelhos afetados pelo fogo da serra da Estrela.

A conferência de imprensa ocorreu, na sequência de uma reunião com os autarcas locais, tendo a ministra especificado que o cálculos dos dos prejuízos diz respeito a 14 concelhos, nomeadamente os da serra da Estrela (Celorico da Beira, Covilhã, Gouveia, Guarda, Manteigas e Seia), que foram afetados pelo grande fogo de agosto.

Nas contas apresentadas pela governante estão também incluídos oito concelhos que registaram uma área ardida igual ou superior a 4.500 hectares: Carrazeda de Ansiães (Bragança), Mesão Frio (Vila Real), Murça (Vila Real), Vila Real, Albergaria-a-Velha (Aveiro), Alvaiázere (Leiria), Ansião (Leiria) e Ourém (Santarém).

No total, disse Ana Abrunhosa, está em causa uma área ardida de 57 mil hectares, 28 mil dos quais no Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE).