Seria só uma histeria televisiva de alguns maduros televisivos, o excesso de notícias sobre o enterro de Isabel II de Inglaterra?
Não me parece. As autoridades nacionais entraram pela mesma histeria, como se vê pelo luto cá decidido.
E as TVs não podem contrariar os seus públicos, que provavelmente ansiavam por aqueles noticiários. Poucos fariam como eu, que quando podia os passava em frente, e quando não podia me limitava a deixar o aparelho ligado, sem o ver. Mas ou quem se entusiasmou com o assunto estava errado, e desconectado da realidade, ou há por aqui um verdadeiro fascínio pelas longevidades políticas, sendo nesse aspecto Isabel II preferível a Fidéis e Santos, embora me pareça a base democrática de todos discutível (para o dizer de forma simpática). Já para não falar em famílias realmente monárquicas, como os Kims da Coreia do Norte.