A família de um homem, de 29 anos e de nacionalidade britância, que morreu na ilha da Madeira, em março do ano passado, exige saber as circunstâncias da sua morte, uma vez que consideram que, um ano e meio após a tragédia, ainda há muitas perguntas por responder.
De acordo com o site MyLondon, Christopher Hayden-Delaney foi encontrado pela polícia a 25 de fevereiro de 2021 "desorientado e agitado", com um "comportamento agressivo" e "fala incoerente", sendo que, perante essa situação foi encaminhado para o Hospital Nélio Mendonça, no Funchal, onde acabou por entrar em coma e já não saiu com vida.
A autópsia determinou que os níveis de álcool no sangue estavam numa "faixa tóxica" e que por isso, sofreu uma paragem cardiorrespiratória e uma lesão cerebral irreversível.
Contudo, a família não está convencida desta versão da história e acredita que se passou algo mais, uma vez que Chris era um "jovem saudável" e "extrovertido" que adorava viajar de mochila às costas.
A última vez que a família falou com o jovem foi em janeiro de 2021, encontrando-se este em Lagos, no Algarve. A 4 de março receberam uma chamada do hospital a dizer que este estava em coma, tendo morrido poucos dias depois, sozinho, na ilha da Madeira.
Os pais e o irmão decidiram começar a procurar respostas e recorreram ao Tribunal do Oeste de Londres.
Se por um lado, de acordo com o MyLondon, a mãe acredita que Chris era "capaz de lidar com a bebida" e que "o que é demasiado para uns não é para outros", o pai considera que os medicamentos dados ao jovem no hospital, como Diazepam, podem ter contribuido para a paragem cardíaca, uma vez que este estava com álcool no sangue.
A juíza responsável pelo caso já disse que a autópsia não deixa margem para dúvidas e que o jovem morreu devido ao abuso do álcool, contudo, os familiares não acreditam e vão continuar em busca de respostas.