É caso para ficarmos parvos com este regresso eleitoral da extrema-direita. Até agora, os eleitorados arrependem-se depressa de os ter chamado. Mas a verdade é que chamaram, parecem estar fartos de paz, e depois é sempre difícil tirá-los de um poder, a que eles não tinham imaginado chegar por eleições.
O caso da Hungria é lá para a Europa do Leste, onde parecem estar muito afeitos às ditaduras. Os EUA e o Brasil ter-se-ão livrado de boa. Mas o coração da mais velha europa também está tomado. Em França estarão pelo segundo lugar há muito. Em Itália, uma grande e central economia europeia, terão perdido a memória dos crimes do fascismo. E mesmo na Suécia, que criou grande riqueza longe dos extremismos, o eleitorado ou parte substancial dele parece ter-se encantado com a extrema-direita.
Já se viu que as tentativas da UE, de influenciarem os resultados eleitorais, não levaram a bom porto. Os analistas políticos não sabem o que hão de dizer.
E a mim só me ocorre uma sugestão. Saber lidar com os extremismos com as suas armas. E manter uma sábia perplexidade, perante esta opção dos eleitorados. Tentando alguma solução para a imigração, que também não aprecia muito os europeus, embora acredite que são ricos, e quer enriquecer por cá de qualquer maneira.