Foram registados, entre 27 de setembro e 3 de outubro, 14.852 novos casos de covid-19 e 45 mortes provocadas pelo vírus, anunciou, esta sexta-feira, a Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) num documento.
A DGS e o INSA concluem que a "epidemia de covid-19 manteve uma incidência elevada, com tendência estável", uma vez que o "número de internamentos por covid-19 e a mortalidade específica apresentam uma estabilização".
As duas instituições recordaram ainda que, em 29 de setembro, o Governo não renovou a situação de alerta no território continental, terminando assim a vigência de diversas leis, decretos-leis e resoluções aprovadas durante o período da pandemia.
"Estas alterações irão influenciar a vigilância de base populacional e consequente interpretação dos indicadores apresentados neste relatório", explicaram.
Sobre os dados, em comparação com a semana anterior, foram diagnosticadas menos 4.729 novas infeções, mas houve registo de mais uma morte.
A taxa de mortalidade em Portugal continua em quatro óbitos por milhão de habitantes a sete dias. Este valor mantém-se estável face aos números registados nos últimos dois relatórios.
O mesmo não acontece com a incidência, que recuou para 144 casos por 100 mil habitantes, e também com o risco de transmissibilidade (RT), que desceu para 0,98.
Também foi reportado uma diminuição no número de pessoas hospitalizadas com covid-19. Na segunda-feira, 03 de outubro, verificavam-se 395 pessoas internadas, menos nove em relação à segunda-feira anterior (26 de setembro). Deste total, 20 pessoas estavam internadas em Unidades de Cuidados Intensivos, menos seis do que na semana anterior.
A região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) continua a registar o maior número de infeções do país, seguida pelo Norte. Dos 14.852 casos confirmados, 5.505 contágios foram diagnosticados em LVT, ao passo que no Norte foram contabilizados 4.342.