Tenho defendido aqui que quem se quiser opor a Lula, e defender Bolsonaro, na presidência brasileira, não deve falar em corrupção. Porque quem surgiu nesta campanha a defender compras com dinheiro vivo (o que não é aceite nos países civilizados) foi Bolsonaro.
Como, pela idade, recordo bem uma ditadura militar brasileira, em que era normal um candidato a deputado dizer: ‘Eu roubo, mas faço’.
Quem não gostar de Lula, deve invocar outros motivos. Estou convencido de que nenhum será favorável a Bolsonaro. Eu Preferiria qualquer candidato a Bolsonaro. Simplesmente, Lula é agora o mais bem posicionado para o demover. E quanto mais lhe chama ‘ladrão’, tendo em conta quem o diz, mais eu gosto do homem que foi a eleições no domingo passado, assim como acontecerá com muita gente. E acabei de descobrir que o ministro da Economia e Finanças de Lula é um homem reputado naquelas matérias do Opus Dei. Parece que naquelas terras são centristas, e isso será importante para certos candidatos. Os católicos nas Américas são uns esquerdalhos. Ainda bem, porque será a forma de não votarem em Bolsonaro e na extrema-direita.