O Governo aprovou em Conselho de Ministros a Estratégia Nacional da Ciberdefesa, cuja implementação ficará a cargo do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA).
Em conferência de imprensa no final da reunião, a ministra da Defesa, Helena Carreiras, adiantou que este é “um documento orientador para reforçar o desenvolvimento da capacidade nacional de ciberdefesa” e que esta estratégia será estruturada através da “consagração da organização do ciberespaço como um domínio de operações militares”.
O documento prevê também a “criação de uma escola de ciberdefesa no âmbito do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA)”.
Questionada sobre os recentes ciberataques ao EMGFA, a governante garantiu que “continuam as averiguações” e “há processos em curso”.
“Vamos deixar a Justiça trabalhar”, apelou, acrescentando que o Governo está disponível “para implementar todas as medidas consideradas oportunas pelos órgãos competentes, bem como o processo de reforço das infraestruturas, já em curso”.
“É uma preocupação constante, o que justifica mais ainda o facto de termos esta Estratégia Nacional de Ciberdefesa e a importância de mecanismos e instrumentos para enfrentar este tipo de ameaças”, frisou.