Começou a ser julgado esta quarta-feira, em Nova Iorque, o cineasta canadiano Paul Haggis, por alegados abusos sexuais cometidos em 2013.
O vencedor dos Óscares de Melhor Realização e de Melhor Argumento Original chegou esta manhã ao tribunal, adianta a agência de notícias France-Presse (AFP).
Paul Haggis, de 69 anos, tem, desde dezembro de 2017, vindo a ser acusado pela publicitária Haleigh Breest de a ter violado em janeiro de 2013, quando esta tinha 26 anos.
Breest não é a única a acusar o cineasta, havendo outras mulheres a acusá-lo também de agressão sexual mas, em Nova Iorque, Haggis respondeu apenas pelas denúncias da publicitária.
Em junho deste ano, o realizador, argumentista de "Million Dollar Baby – Sonhos Vencidos" (2004) e "As Bandeiras dos Nossos Pais" (2006), de Clint Eastwood, e de "007 – Casino Royale" (2006), de Martin Campbell, "007 – Quantum of Solace" (2008), de Marc Forster, foi detido no sul de Itália por suspeitas de agredir sexualmente uma jovem.
Segundo vários órgãos de comunicação estudinense, os advogados de Haggis sugeriram ontem, perante o júri popular do tribunal, que a queixa de Haleigh Breest tinha sido orientada pela Igreja da Cientologia. Contudo, esta tese foi contestada pela defesa da quixosa.
Na sua denúncia, a publicitária afirma que na noite de 31 de janeiro de 2013, depois da exibição de um filme em Manhatttan, o realizador insistiu que a mulher fosse beber um copo a sua casa, mesmo depois de estar dizer que preferia ir a um bar.
Já na sua residência, Paul Haggis terá alegadamente violado a mulher, forçando-a também a fazer sexo oral.