De bestial a besta. Depois de perder a parceria com a Adidas, Kanye West visitou a sede da Skechers, que lhe fechou a porta – literalmente – a uma potencial ligação contratual.
Os comentários antissemitas proferidos pelo rapper estão a levar diversas marcas e até a agência que o representava a romper contrato. Para tentar atenuar a queda do seu império, Kanye West, que alterou legalmente o nome para Ye, foi à sede da Skechers, uma marca de calçado desportivo, mas foi escoltado para fora do edifício.
Segundo explicou a empresa em comunicado, o cantor "chegou sem aviso prévio e sem convite", sendo que a visita terminou após "uma breve conversa".
A Skechers admitiu ainda que "não tem intenções de trabalhar com West" e condena os seus recentes comentários. "Não toleramos antissemitismo ou qualquer outra forma de discurso de ódio", notou na mesma nota.
É de referir que o CEO e fundador da Skechers, Robert Greenber, e o cofundador e presidente da empresa, Michael Greenberg, são judeus.
De acordo com a imprensa internacional, o rapper estaria à procura de uma nova forma de produzir os ténis da Yeezy, a sua marca de calçado, que estava sob a alçada da Adidas.