Putin tornou-se há muito uma excrescência desnecessária, e é preciso explicar ao mundo porque é que ele e os seus sequazes não foram ainda afastados, e atam as mãos aos ucranianos para não os maçarem demasiado nos seus territórios.
Biden (hoje a braços com umas eleições internas difíceis, que pode alterar esta situação) vai ter de explicar ao seu povo e a todo o Ocidente o porquê desta consideração excessiva com um chantagista, que não hesita em deixar esfomeados, ou ameaçar de deixá-los, e sem cereais, os que já têm dificuldade em alimentar-se. Basta ver como ele conduz a sua guerra, ou Operação Militar Especial, como prefere chamar-lhe: não contra os objectivos militares dos opositores, mas contra os civis e o seu bem estar. E depois faz de virgem ofendida cada vez que os ucranianos atingem objectivos militares russos, fora do território controlado pela Ucrânia. Apesar de se tratar dos objectivos militares com que se martirizam os civis ucranianos. Só não deve imaginar que, cada vez que solta as suas lágrimas de crocodilo, o mundo antinazi e antifascista e anti-imperialista rejubila.
E provavelmente convence dirigentes ocidentais de que devem apoiá-lo, porque os substitutos seriam piores. Talvez.