A condição de arguido político não me parece ser suficiente para impor uma demissão, se não deixavam-se as demissões na mão de qualquer procurador do MP (que já se viu, por deliberações judiciais, não ter sempre razão, apesar do amor excessivo que revelam por casos políticos (não arriscando nada com isso!).
E o dirigente máximo do PSD, ao caírem-lhe alguns casos dentro de casa, ficou sem a sua principal forma de oposição, embora nem sempre o lembre.
Agora, tratando-se de cargos públicos, muito dependentes de um eleitorado sempre pronto a acreditar no pior dos políticos, convém que os arguidos dêem boas explicações, o que não perece ter sido o caso de Miguel Alves (só me pergunto sobre o que Costa terá ouvido, para não o demitir logo) nem os do PSD (o partido do Governo que nos habituou a não haver demissões).