A falta de direitos humanos no Qatar – fortemente criticado pela comunidade internacional na sequência do Mundial de Futebol 2022 – levou a que vários artistas recusassem fazer parte da sua cerimónia de abertura. Mas há quem pense de forma diferente: a cantora brasileira Ludmilla aceitou o convite para ir atuar naquele país. E explica o porquê.
"Estou embarcando para o Qatar, levando a minha música para um dos eventos esportivos mais importantes do mundo. Desde que recebi o convite, fiquei pensando em como poderia contribuir com as causas LGBTQIA+ além da minha existência, resistência e tudo que represento”, começou por dizer a artista, numa publicação no Twitter.
“Para mim, não faria sentido não devolver algo para a minha comunidade, já que o Brasil é o país que mais mata pessoas LGBTQIA+ no mundo", continuou.
Ludmilla revelou ainda que vai desenvolver uma parceria comercial com uma marca com o objetivo de apoiar – durante o próximo ano – instituições que defendem os direitos da comunidade LGBTQIA+.
"Tive a ideia de começar um movimento de apoio a instituições que apoiam pessoas da comunidade, seja com iniciativas criativas, de acolhimento ou recursos básicos. Iremos escolher cinco instituições para apoiar durante todo o ano de 2023. Conhece alguma?" acrescentou, questionando os seguidores.
Iremos escolher 5 instituições para apoiar durante todo o ano de 2023. Conhece alguma? Deixe aqui e em breve volto com novidades!
— LUDMILLA (@Ludmilla) November 29, 2022