A melhor reputação que um qualquer indivíduo pode ter é a de autenticidade. Uma pessoa genuína que se envolve e contribui para a comunidade, colaborando com os outros, goza da melhor reputação possível. Um ser que se comporta desta forma é uma excelente adição para os seus grupos de trabalho, empresas e, em última instância, vida.
A educação e valores são as pedras basilares de um indivíduo, na sua interação com o mundo. Esses mesmos são, na minha opinião, as principais ferramentas de trabalho de qualquer um. Verdade seja dita, em qualquer serviço, estou seguro que o leitor prefere um atendimento cuidado e simpático por alguém educado, e não por alguém rude. Da mesma forma, no seu local de trabalho, mais facilmente colabora com o colega educado e que frequentemente o ajuda e bem trata.
Citando as sábias palavras dos meus avós, «chegar a horas e ser educado é meio caminho andado para muita coisa».
Fazer-se as coisas bem começa sempre por sermos pessoas de bem. Apesar de estarmos a presenciar uma transição da vida para o digital, e muito do que seria analógico poder ser agora automatizado, há um aspeto que não muda: o ser humano é emocional. Ou seja, as nossas decisões são tomadas com lógica, mas também sobre a influência das emoções.
É nesse momento que aquilo que outra pessoa nos transmite é absolutamente determinante para as nossas vidas. Quem nunca deixou de frequentar um local devido a um atendimento rude e ríspido!? Quem nunca se desmotivou ou desleixou num trabalho de equipa com elementos pouco respeitadores!?
Creio que, mais importante do que o aprofundamento das competências especializadas, são as competências humanas e transversais. É tudo mais fácil quando o trato com os demais é correto. Os benefícios são com o efeito borboleta: um pequeno gesto pode ter um grande e inesperado impacto, a qualquer momento.
Um exemplo do que falo, é o de um ex-colega de trabalho: saiu da empresa onde trabalhámos juntos para perseguir as suas ambições noutro setor de atividade, de forma autónoma. Perseguiu durante alguns meses uma outra sociedade com a qual gostava de assegurar uma parceria. Quando finalmente se sentou à mesa, apresentou o projeto com naturalidade e, à terceira reunião, a parceria era oficial.
O que o leitor vai ficar a saber agora, é que esse meu ex-colega negociou diretamente com uma das sócias da empresa. Essa sócia comentou no escritório que teve uma reunião com o meu ex-colega, e uma estagiária reconheceu-o. Nunca se falaram, mas o meu ex-colega foi tutor e explicador de alguns amigos da estagiária, e tinha a ‘fama’ de ajudar toda a gente com o planeamento e calendarização dos estudos.
Hoje em dia, ex-colega e a sócia possuem um empreendimento conjunto de sucesso, acelerado pela confiança que uma estranha transmitiu de um indivíduo com quem nunca falou, mas a quem reconhece o respeito e a bondade com estado normal.
Integridade e autenticidade são autênticas subscrições gratuitas e vitalícias de bem-estar.
