A existência de três esquadras chinesas ilegais em Portugal foi levantada por João Cotrim de Figueiredo, do Iniciativa Liberal e logo o DCIAP abriu um inquérito. O objetivo desta polícia seria mandar de volta para a China cidadãos que têm problemas com o regime.
Essa acusação foi baseada num relatório da ONG Safeguard Defenders, que fala num universo de 54 esquadras espalhadas por todo o mundo. Depois da abertura do inquérito pelo DCIAP, o Nascer do Sol teve conhecimento que o Sistema de Segurança Interna (SSI) mandou recolher testemunhos apresentados pelos cidadãos chineses às autoridades nacionais, na PSP, GNR, PJ e no SEF
A China veio agora admitir a existência de esquadras de polícia no estrangeiro mas sem “atividade policial”, avança a agência Lusa. Pequim nega perseguição a dissidentes que residem em outros países, como afirmam as organizações dos Direitos Humanos e também alguns países como a Alemanha.
O ministério dos Negócios Estrangeiros de Pequim diz que o objetivo é “ajudar os cidadãos chineses que não puderam deslocar-se ao país durante a pandemia do novo coronavírus para que possam fazer exames médicos e renovar as cartas de condução” e acrescenta que a China não interfere nos assuntos internos de outros países.
Em Portugal, as alegadas esquadras estarão localizadas em Lisboa, Vila do Conde e na ilha da Madeira.