Por João Maurício Brás
Temos uma obrigação que é já uma questão existencial e de sobrevivência. Não o devemos só a nós, mas principalmente aos nossos filhos, aos filhos dos nossos filhos e aos nossos pais… Se não acabarmos com este modelo socialista, ele transformará Portugal num país condenado por gerações à miséria e mediocridade sem qualquer esperança. O país real não é o país da propaganda das televisões que repetem o que o governo socialista lhe diz para repetir…( O PSD é também uma espécie de PS).
A Roménia, um dos países mais pobres da Europa, terá em breve mais riqueza por habitante que nós, 75% dos jovens portugueses até aos 31 anos ganha menos que 900 euros, 44% da população vive no limiar da pobreza, reduzindo essa percentagem para menos de metade depois das esmolas do Estado. Estes são apenas alguns aspectos do legado socialista (e social-democrata) que não permite que a maior parte da população saia da miséria, antes a subsidia, para garantir eleitores que nunca sairão da sua condição de uma vida sem expectativas. Quando o socialismo está em perigo agita-se o estafado fascismo que já não existe em lado algum e o slogan da democracia em perigo.
Numa democracia verdadeira os melhores dão o seu contributo para o bem público e participam no Governo do seu país, os cidadãos intervêm, colaboram e exigem. Nós não temos nada disso, o que domina é uma máquina partidária que se ocupa da sua perpetuação no poder e onde os seus serviçais destituídos de qualquer independência instituem a prática nacional do “tachismo”.
O socialismo não é sobre o país mas sobre o partido e os seus interesses. O Governo e o partido são o país e todos os sectores da sociedade estão controlados. Nós somos cúmplices dessa destruição total. Enquanto este socialismo e estes socialistas não forem totalmente erradicados da vida pública, o país será cada vez mais pobre e atrasado, a não ser para os únicos detentores do mérito possível, ter cartão socialista.
Alguém que nunca tenha trabalhado a não ser para o partido, não se ocupará do bom Governo do país ou do bem comum, mas apenas do modo como o partido se pode manter no poder. Esta tem sido a principal política socialista desde Soares.
Pensemos nos escândalos vergonhosos, os que conhecemos, de quase todo o elenco socialista e que representam bem o que é já uma ideologia. O mais gritante está patente na ética socialista e lema da sua ação: «Pode não ser ético nem moral, mas é legal, fomos nós que fizemos as leis».
Estes episódios sucessivos de degradação moral, politica e pública significam que esta é a mentalidade normal destas gerações socialistas.
Temos ainda uma agravante, o pior presidente dos últimos 50 anos, um mau populista, do qual ficarão apenas as suas doutrinas do selfismo e do banhismo populista (como diz JMM).
Os bons fogem do país, a população, empobrecida, tolhida na vidinha, está convencida que não há alternativa e a haver seria pior. Este medo construído durante décadas embruteceu-nos e torna-nos facilmente manipuláveis. Europeus sem vida de europeus, vivemos de esquemas e desenrascanços, afinal temos é que é enganar o outro porque temos é de nos safar.
Somos uma sucessão de anedotas amargas, e esta é apropriada, a do pessimista que diz, «isto não pode ficar pior», e o optimista que responde, «ai pode, pode».
Portugal bateu no fundo e o fundo parece não ter fundo.