A ERA Portugal atingiu em 2022 o seu recorde de faturação em 25 anos de atividade em Portugal, valor que superou os 92 milhões de euros, representando um crescimento de 10% face ao ano anterior.
Em comunicado, a mediadora diz que a rede imobiliária registou cerca de 11 900 negócios, tendo o valor correspondente ao número de imóveis vendidos, atingido cerca de 1,8 mil milhões de euros.
Já o preço médio dos imóveis vendidos pela ERA em 2022 estabeleceu-se nos 170 400 euros, uma subida de 12% face ao ano anterior. As agências da rede imobiliária angariaram cerca de 34 300 imóveis, uma diminuição de 6% face ao ano anterior, que pode ser justificada pela atual escassez de casas no mercado.
Apesar da diminuição no número de imóveis angariados, a ERA foi procurada por cerca de 298 800 novos compradores em 2022, o que representa uma subida de 5% face ao ano anterior. “Embora o número de clientes vendedores tenha aumentado ligeiramente, não foi significativo, o que sugere que o mercado imobiliário em Portugal continuou pressionado pela procura”.
O Departamento de Novos Empreendimentos da ERA, com o pelouro do programa Obra Nova, atingiu uma faturação recorde, ultrapassando pela primeira vez os 10 milhões de euros devido à venda de 1 500 casas novas. Em relação à angariação de casas novas, a ERA também dá conta de uma diminuição de 6% por comparação a 2021, facto atribuído à falta de construção nova no mercado.
“Em resumo, apesar do contexto económico desafiante, marcado pelo despoletar da guerra na Ucrânia, o aumento da inflação e das taxas de juro, 2022 continuou a ser um ano positivo para o setor imobiliário em Portugal, com a ERA a alcançar um recorde de faturação e a atender a um número crescente de compradores interessados em adquirir imóveis”, diz a mediadora liderada por Rui Torgal.
A imobiliária anunciou recentemente o plano de expansão da rede que passará pela abertura de 120 lojas até 2025. “A estratégia de crescimento implicará o recrutamento de 2.400 colaboradores para a Rede e prevê um aumento de 50% da faturação nos próximos 3 anos”.
Rui Torgal, CEO da ERA, justifica o plano de crescimento afirmando que “Portugal tem ainda muito potencial de desenvolvimento imobiliário em diversas regiões e tem necessariamente de criar mais habitação nos próximos anos”.
Sobre as dificuldades que se perspetivam para 2023 e o plano de crescimento, o CEO da ERA é perentório ao afirmar que “é precisamente nesta altura mais desafiante que o papel da mediação imobiliária se torna ainda mais importante, quer para clientes vendedores quer para empreendedores e investidores”.