“São números históricos, do ponto de vista de capacidade coletiva de redução de pobreza em Portugal e que refletem o facto de conseguirmos ter retomado a trajetória positiva de melhoria dos rendimentos, de condições de vida e, acima de tudo, de combate à pobreza, depois do ano difícil que tivemos durante a pandemia”. Esta é a reação de Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, aos mais recentes dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) que dão conta que o número de pessoas em risco de pobreza diminuiu em 2021, com a taxa de risco de pobreza a situar-se agora nos 16,4%.
"Estes números divulgados hoje pelo INE apresentam a maior redução de sempre num ano da taxa de risco de pobreza em Portugal”, disse ainda a governante.
Recorde-se que o Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, realizado em 2022 sobre rendimentos do ano anterior, indica que 16,4% das pessoas estavam em risco de pobreza em 2021, menos 2,0 pontos percentuais (p.p.) do que em 2020.
A taxa de risco de pobreza correspondia, em 2021, à proporção de habitantes com rendimentos monetários líquidos (por adulto equivalente) inferiores a 6.608 euros (551 euros por mês).