Na terça-feira, três jovens de nacionalidade espanhola foram condenados a um ano de prisão e ao pagamento de uma multa de 1.080 euros cada, depois de serem acusados de burlar a Amazon, anunciou o El País.
Segundo o jornal espanhol, o grupo, natural de Maiorca, utilizou a política de devoluções para lucrar 350 mil euros nesta que é considerada “a maior burla de sempre na Europa à empresa multinacional de tecnologia norte-americana”.
Os jovens publicavam anúncios de venda de novos artigos eletrónicos, em grupos privados, a um preço mais baixo do que o habitual e quando alguém se mostrava interessado encomendavam o artigo na loja online. Poucos dias depois, pediam a devolução e enviavam caixas vazias ou com canetas em vez do produto a devolver e recebiam o dinheiro.
O procedimento foi repetido mais de 200 vezes até estes serem denunciados pela Amazónia e detidos pela Polícia Nacional espanhola.
No julgamento, os jovens compareceram por videoconferência já que residem fora da ilha e reconheceram a sua culpa, acabando por ser condenados por pertencer a uma organização criminosa, branqueamento de capitais e fraude agravada, depois de terem devolvido o dinheiro que defraudaram.
Além disso, um dos três condenados ofereceu-se para trabalhar com a Amazon para ajudar a empresa “a reparar as lacunas nos seus sistemas de segurança”.
Os acontecimentos ocorreram entre 2017 e 2019 e, de acordo com o El País, foram possíveis devido a uma lacuna na política de retorno da empresa.