Especialistas forenses determinaram que o poeta chileno Pablo Neruda morreu de facto envenenado, há 50 anos.
A bactéria encontrada nos restos mortais do prémio Nobel da Literatura em 1971 "estava no seu corpo à hora da morte", o que prova que foi "envenenado" 12 dias após o golpe militar de 1973.
"Sabemos agora que o 'clostridium botulinum' não deveria estar no esqueleto de Neruda. O que significa isto? Que Neruda foi assassinado, que houve intervenção de agentes estatais em 1973", disse o sobrinho do poeta em declarações à agência espanhola Efe.
Sublinhe-se que a posição oficial é a de que Neruda morreu de complicações decorrentes de cancro da próstata, mas o antigo motorista do escritor disse durante décadas que este tinha sido envenenado.