Um grupo de cientistas descobriu uma espécie de "interruptor" capaz de bloquear o movimento dos espermatezóides, impedindo-os de nadar até ao óvulo da mulher, impedindo assim a fecundação durante a relação sexual.
O estudo foi publicado na revista Nature Communications, prevendo assim um protótipo de uma pílula masculina.
Caso os ensaios continuem a dar provas de eficácia, a pílula masculina poderá vir a ser uma realidade num futuro próximo.
A pílula foi testada em ratos e não envolve hormonas, contrariamente ao que acontece com a pílula feminina. Para os cientistas esta é uma vantagem deste método contracetivo, uma vez que não interfere com os níveis de testosterona nem causará efeitos secundários por insufiência de hormona masculina.
De acordo com a BBC, o objetivo dos cientistas é que os utilizadores tomem um comprimido uma hora antes da relação sexual, uma vez que o efeito da pílula é temporário.
Os testes em ratos mostraram que os espermatezoides ficam parados durante algumas horas e ao fim do dia, a eficácia do comprimido desaparece.
Para a investigadora Melanie Balbach, este é um contracetivo promissor, reversível e fácil de usar.