Ângela Ferreira, que lutou durante anos pela legalização da inseminação pós-morte, está grávida do marido, que morreu em 2019.
"Finalmente partilho a tão desejada notícia. Foram anos de luta, o processo foi longo e moroso, mas finalmente conseguimos! É com uma alegria enorme e com o coração cheio que partilho que batem dois corações dentro de mim", escreveu no Instagram.
O marido, Hugo, tinha deixado escrito o se desejo de que a mulher pudesse ter um filho com o sémen dele, o que não era permitido pela lei portuguesa.
Ângela Ferreira criou uma petição, assinada por mais de cem mil pessoas, e que fez com que o Parlamento aprovasse um projeto de lei em 2020, mas que o Presidente da República não promulgou, pois, na sua opinião, o diploma levantava questões jurídicas, nomeadamente sobre herança.
No entanto, seis meses mais tarde, em novembro de 2021, Marcelo Rebelo de Sousa promulgou o documento.