O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinalou uma visita surpresa à Ucrânia, onde esteve reunido com o seu homólogo, Volodymyr Zelensky.
“Um ano depois, Kiev continua de pé”, disse Biden, referindo-se ao primeiro aniversário da invasão russa na Ucrânia, que começou no dia 24 de fevereiro de 2022.
“A Ucrânia está de pé. A democracia está de pé. Os americanos estão convosco e o mundo também”, assegurou o Presidente dos Estados Unidos, alertando que a “guerra brutal e injusta” está longe de ser vencida e que haverá “dias, semanas e anos muito difíceis pela frente”.
No entanto, o Presidente americano também sublinhou que a “guerra de conquista de Vladimir Putin está a falhar”, acrescentando ainda que o líder russo estava a contar com o facto do mundo não se unir contra a invasão, “mas estava simplesmente errado”. E prometeu um “apoio de longo prazo” à Ucrânia, tendo argumentado que “a liberdade não tem preço”. “Vale a pena lutar pelo tempo que for preciso. E é assim que estaremos convosco”, afirmou.
O conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, disse que a visita de Biden a Kiev foi “sem precedentes nos tempos modernos”, notando que foi a primeira vez que um Presidente dos EUA visitou “a capital do país em guerra onde os militares dos Estados Unidos não controlavam a infraestrutura crítica”, fazendo assim uma distinção entre anteriores visitas presidenciais ao Afeganistão e ao Iraque.
Esta visita coincide com o apelo do chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, feito na Conferência de Segurança de Munique, para acelerar e aumentar a ajuda militar à Ucrânia.
“Armamos a Ucrânia porque a guerra é um grande desafio existencial para a nossa segurança, Zelensky e a Ucrânia não têm munições suficientes, mas têm motivação suficiente”, disse Borrell num discurso num painel de discussão, em que e também se manifestou era a favor da adesão do país à UE.