As várias centenas de pessoas que saíram este sábado do Parque Eduardo VII, em Lisboa, em protesto convocado pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP), a quarta desde dezembro do ano passado, caminharam no final desta tarde até á Assembleia da República.
“Como sabem, o primeiro-ministro fez uma entrevista em que disse que, alegadamente, não se pode fazer a contagem integral do tempo de serviço porque isso custaria muitos milhões de euros todos os anos", disse André Pestana, líder do STOP, num discurso durante a manifestação.
"No fundo, ele diz que não há dinheiro para quem trabalha na escola e não referiu, infelizmente, uma única palavra ao pessoal não docente, essencial para a escola”, acrescentou.
"Temos de dizer ao senhor primeiro-ministro que há dinheiro neste país, ele sabe”.
O sindicalista critica ainda que “há sempre milhões para tapar buracos de banqueiros” e ainda “os milhares de milhões de euros para parcerias público-privadas duvidosas”, acrescentando que António Costa “está a mentir quando diz que não há dinheiro para quem trabalha na escola pública".