A ainda diretora-geral da Saúde reafirmou, esta quarta-feira, que a decisão de deixar o cargo, anunciada no final de 2022, é do foro pessoal e rejeita a ideia de que estivesse relacionada com "qualquer arranjo" no Ministério da Saúde.
"Foi uma decisão do meu foro e da minha vida pessoal e que não teve a ver com fatores externos, com nomeações ou com qualquer arranjo diferente no Ministério da Saúde", garantiu Graça Freitas, numa audição na Comissão de Saúde a pedido do grupo parlamentar do Chega.
"Obviamente estou em regime de gestão até que o senhor ministro o entenda ou até que a minha reforma o permita", adiantou Graça Freitas, sublinhando que ao fim de 42 anos, vai cessar a sua condição de funcionária pública, "sempre a trabalhar no Ministério da Saúde e sempre em dedicação exclusiva".
Sobre o novo diretor-geral da Saúde, a responsável avançou que será escolhido por concurso, mas destacou que seria uma "vantagem" ser um médico com "profundos conhecimentos de saúde pública com provas dadas nesta matéria e que tenha uma ambição e uma visão para a Direção-Geral da Saúde" (DGS).
"Costumo dizer que sou uma sexagenária analógica e gostava que fosse alguém mais digital do que eu", acrescentou.