por Nuno Melo
O que está a acontecer nos Açores, é um espelho do que estará em causa em Portugal, quando de tratar da substituição do PS de António Costa em eleições legislativas.
A potencial consequência política, da decisão de retirada de apoio ao governo regional PSD/CDS-PP/PPM na região autónoma, pelos deputados eleitos pela IL e Chega, foi avançada pelo PS, principal beneficiário da irresponsabilidade, que se apressou a falar de ‘certidão de óbito’ do executivo. O risco não é académico e é por isso que os portugueses devem fazer apostas seguras.
O CDS é um partido experimentado, confiável e previsível, que forma soluções de governo estáveis em coligação. A IL e o Chega são partidos imaturos e muitas vezes irresponsáveis, disponíveis para fazer cair governos de centro-direita, abrindo de novo as portas ao desastre do PS. Este é um risco que os eleitores terão de ter em conta nas próximas eleições legislativas.
O PSD e o CDS estiveram juntos em 7 Governos nacionais, desde a Aliança Democrática da década de 80, passando pelas coligações governamentais de centro-direita de 2002-2005 e 2011-2015. Hoje o PSD e o CDS-PP governam em conjunto os governos Regionais dos Açores e da Madeira e mais de 40 Câmaras Municipais, incluindo Lisboa. Em todos os casos e em regra, a coesão assente no primado do interesse dos governados, precedeu sempre as circunstâncias de cada um dos partidos.
Acresce o facto do CDS-PP ser o único partido democrata-cristão em Portugal, embora aberto a conservadores e liberais e o único partido de direita com experiência governativa e créditos pela obra feita.
Em todos os Governos nacionais em que participou, o CDS-PP foi decisivo, através das suas políticas e dos seus governantes, para tornar o pais mais próspero e mais humanista. As pessoas, sobretudo os eleitores de direita, sabem que podem contar com o CDS nos bons e maus momentos do país, ponderado que o partido já deu provas suficientes de capacidade e de ter protagonistas e políticas credíveis para defender o interesse nacional no Governo.
O CDS significa a opção por um país mais próspero e mais humanista, que privilegia o valor do mérito e do trabalho, com menos Estado e menos impostos, pelas famílias com mais liberdade de escolha e empresas com mais competitividade fiscal, sem esquecer as famílias mais vulneráveis.
O CDS-PP significa o respeito pela autoridade do Estado, das forças de segurança, das famílias e dos professores. O CDS-PP é urbano e é rural, concilia com igual valor estratégico o litoral e o interior.
E o CDS-PP deverá será decisivo, representando o eleitorado democrata-cristão, conservador e liberal, para uma nova solução de centro-direita no futuro, quando o Governo socialista for derrotado.
Também por isso, é tão importante reforçar a votação do CDS-PP e devolver o partido à Assembleia da República. É tempo de construir.