Segundo uma reportagem emitida na noite desta segunda-feira no Jornal Nacional na Tvi, D.José Ornelas é suspeito de ter protegido o Padre Abel Maia, que está em funções numa paróquia de Famalicão, em alegados casos de abusos sexuais.
Os crimes terão acontecido no Instituto Missionário do Sagrado Coração em Coimbra, mais conhecido como seminário dos Montes Claros.
No entanto, a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) enviou um esclarecimento no seguimento da reportagem, onde garante que as acusações a D.José Ornelas são falsas.
“No caso de ter havido quaisquer das anomalias referidas na reportagem, tal teria acontecido entre 1992 e 1996, período em que o Padre Abel Maia esteve em Coimbra” e garante ainda que “além de não ter conhecimento de qualquer abuso, D. José Ornelas não pode ter estado presente em Coimbra, porque se encontrava a preparar o seu doutoramento em Roma (1992) e na Alemanha (entre 1993 e 1997). Só exerceria funções como Superior Provincial da Congregação em Portugal entre 2000 e 2003, tendo então sido eleito Superior Geral da Congregação de 2003 a 2015”, afirmou a assessoria de comunicação da CEP.
Já é a terceira vez que a jornalista tenta envolver o presidente da CEP em crimes desta natureza, sendo que os dois primeiros casos, correram na justiça e foram arquivados (um deles também envolvia o padre Abel Maia).