Os 13 militares que se recusaram a embarcar no navio Mondego, vão ser ouvidos esta segunda-feira pela Polícia Judiciária Militar (PJM), em Lisboa, no âmbito de inquérito criminal após participação feita pela Marinha, avança a Lusa.
Segundo uma fonte do processo, os militares serão ouvidos nas instalações da PJM, no Restelo, Lisboa, entre o período da manhã, às 10h, e da tarde, às 14h.
A acompanhar os militares estarão os advogados Paulo Graça e Garcia Pereira, numa altura em que já se sabe que a defesa contraria a versão dos acontecimentos divulgada pela Marinha e alega que houve "indícios de prova que foram apagados".
A Marinha "limpou" a embarcação e fez reparações no navio com material transporte de avião até ao Funchal, alterando assim o material probatório, alega a defesa dos militares.
Recorde-se que o Navio Mondego não cumpriu na noite do passado dia 11 uma missão de acompanhamento de um navio russo a norte da ilha do Porto Santo, na Madeira, porque 13 dos militares da guarnição (quatro sargentos e nove praças) se recusaram embarcar por razões de segurança.