Se a líder de Taiwan, Tsai Ing-wen, estiver reunida com o presidente da Câmara dos Representantes do Congresso dos Estados Unidos, Kevin McCarthy – como está previsto – a China frisou que haverá “contramedidas resolutas”.
"Opomo-nos firmemente a [um encontro] e vamos tomar contramedidas resolutas caso isso aconteça", disse a porta-voz do Gabinete para os Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado chinês, Zhu Fenglian, esta quarta-feira, em conferência de imprensa, dando conta de haver um plano de Tsai fazer escala na Califórnia, nos Estados Unidos.
A visão da china é clara: os EUA devem "abster-se de organizar visitas durante o trânsito de Tsai Ing-wen e até mesmo o contacto com autoridades norte-americanas, e tomar ações concretas no âmbito do compromisso de não apoiarem a independência de Taiwan", disse ainda.
Tsai justificou que a viagem oficial é uma oportunidade para Taiwan demonstrar os seus valores democráticos num cenário internacional.
"Quero dizer ao mundo todo que uma Taiwan democrática vai proteger resolutamente os valores da liberdade e da democracia e continuar a ser uma força para o bem no mundo", disse a líder taiwanesa.
Tsai Ing-wen não irá voltar atrás com a palavra: "A pressão externa não nos vai impedir de dialogar com o mundo", afirmou.