O Papa Francisco foi convidado pelo primeiro-ministro ucraniano, Denys Chmygal, a visitar o país que está a ser invadido pela Rússia, como uma forma de apelar à sua ajuda para repatriar as crianças ucranianas levadas para a Rússia pelas forças comandadas por Moscovo.
Chmygal revelou a meios de comunicação internacionais, em Roma, após ter sido recebido pelo chefe da Igreja Católica, que abordou em conversa com o Papa Francisco o plano de paz apresentado pelo Presidente Volodymyr Zelensky, assim como as várias hipóteses como o Vaticano poderá ajudar a Ucrânia.
"Pedi a ajuda do Vaticano para trazer de volta à Ucrânia crianças, algumas das quais órfãs, e que foram transferidas à força, principalmente para a Rússia", exemplificou o primeiro-ministro.
As autoridades de Kiev estimam que mais de 16 mil crianças ucranianas foram sequestradas e levadas para a Rússia desde o início da invasão da Ucrânia, tendo sido posteriormente colocadas em lares adotivos.
As autoridades russas rejeitam estas acusações, argumentando que estão a "salvar crianças ucranianas" ao manter estas longe dos combates.