Foi anunciado um acordo entre dois líderes de partidos de centro-direita da Polónia que vão formar uma coligação e concorrer nas próximas eleições gerais deste país.
O secretário-geral do PSL (Partido dos Agricultores Polacos), Wladislaw Kosiniak-Kamysz, e o dirigente do movimento Polónia 2050, Szymon Holownia, afirmaram, esta quinta-feira, que vão formar "uma terceira via para quem não acredita no bipartidarismo que fratura a Polónia".
Antes da coligação ser anunciada, as sondagens revelavam um apoio de 32% ao partido atualmente no poder na Polónia, o ultraconservador Lei e Justiça, e atribuíam 24% das intenções de voto à opositora, Plataforma Cívica, o partido de centro-direita liderado pelo ex-primeiro-ministro Donald Tusk, que está a ser investigado por alegado abuso de poder cometido quando ocupou o cargo de primeiro-ministro entre 2007 e 2014.
Neste momento, o PSL tem 24 dos 460 mandatos do parlamento polaco e quatro dos 100 mandatos do Senado, ao passo que o movimento Polónia 2050 ocupa oito e um, respetivamente.
Os dois partidos são descritos como ideologicamente moderados.
O PSL teve origem em membros do esquerdista Partido Popular Unido e membros do sindicato Solidariedade, enquanto o movimento Polónia 2050 se enquadra na corrente democrata-cristã.