A taxa de inflação homóloga nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (CPI), caiu para 7,7% em março, valor abaixo dos 8,8% registados em fevereiro e do pico de 10,7% em outubro do ano passado.
Segundo a OCDE, a descida foi generalizada, sendo que, entre os 38 países, registaram-se 34 quedas na taxa de inflação. E as taxas mais baixas foram registadas no Japão, Luxemburgo, em Espanha e na Suíça (menos de 4%) e as mais altas na Hungria e na Turquia (ambas com valores acima dos 20%).
A inflação de energia na OCDE caiu “acentuadamente” para 1,3% em março, face aos 11,9% em fevereiro. “Esta queda reflete em grande parte o forte aumento do índice de preços no consumidor da energia em março de 2022 (ou seja, efeito de base)”, diz ainda a organização, acrescentando que a inflação de energia caiu em 36 dos 38 países e foi negativa em 13 países em termos homólogos.
“No entanto, essa história não foi universal, com a inflação de energia a permanecer acima de 20% em seis países”, diz ainda. Já a inflação de alimentos na OCDE diminuiu pelo quarto mês consecutivo, caindo para 14%, valor que compara com os 14,9% em fevereiro. A inflação da OCDE menos alimentos e energia permaneceu praticamente estável em 7,2%.