O ex-ministro da Justiça brasileiro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, foi libertado esta quinta-feira. Este estava detido por uma alegada omissão nos atos de vandalismo promovidos por apoiantes de Bolsonaro no dia 8 de janeiro.
A liberdade provisória do antigo ministro foi concedida pelo juiz Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal.
Este autorizou Anderson Torres a sair da prisão mediante o cumprimento de medidas cautelares, nomeadamente, o uso de pulseira eletrónica, permanecer no Distrito Federal e não sair de casa à noite e ou ao fim de semana.
Torres é um aliado próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro, investigado por omissão já que comandava a Secretaria de Segurança do Distrito Federal, que tem a função de proteger edifícios públicos na capital brasileira, contudo, no dia dos ataques, além de não ter organizado um plano de segurança, estava em Orlando com a família antecipando férias oficialmente marcadas para dia 9 de janeiro.
Depois de terem convocado um protesto para a Esplanada dos Ministérios para tentar derrubar o novo Governo, apoiantes do ex-presidente brasileiro invadiram e vandalizaram as sedes do Supremo Tribunal Federal, do Congresso e do Palácio do Planalto, em Brasília, obrigando à intervenção policial para repor a ordem e suscitando a condenação da comunidade internacional.