O ex-Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, avançou esta quinta-feira com o recurso da condenação de abuso sexual e difamação por parte da jornalista E. Jean Carroll.
O aviso foi assinado pelo advogado do antigo apresentador do The Apprentice, Joe Tacopina, que já tinha referido após o veredicto, revelado terça-feira, que acreditava que existiam motivos fortes para recorrer.
O tribunal federal na cidade de Nova Iorque considerou Trump responsável pela agressão sexual à jornalista norte-americana, E. Jean Carroll, em 1996, e determinou que o ex-Presidente dos Estados Unidos deveria pagar à colunista 5 milhões de dólares por danos.
Contudo, o júri rejeitou as alegações de violação, tendo, no entanto, considerado Trump responsável pelo crime de agressão sexual, avançou a agência Associated Press (AP).
Carroll, que é uma das mais de uma dúzia de mulheres que acusaram Trump de agressão ou assédio sexual, revelou que o antigo apresentador do programa The Apprentice a violou, em 1996, num provador de uma loja em Manhattan.
Trump rejeitou, na quarta-feira, a acusação deabuso sexual da jornalista, E. Jean Caroll, alegando nunca ter visto a jornalista.
"Juro pelos meus filhos que não faço ideia quem é essa mulher. É uma história falsa e inventada", confessou o republicano, que foi condenado por um tribunal a pagar uma indemnização de cinco milhões de dólares (cerca de 4,5 milhões de euros),durante um encontro com cidadãos, organizado pelo canal de informação norte-americano CNN.