Os trabalhadores da Parques de Sintra – Monte da Lua (PSML), empresa que gere os principais monumentos do concelho, cumprem esta sexta-feira o segundo e último dia de greve, que regista uma adesão de 90%.
"A única diferença é que hoje já tivemos ao serviço administrativos, coisa que ontem não aconteceu por ser feriado" disse Carlos Faia Fernandes, do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL), em declarações à Lusa.
Deste modo, mantiveram-se encerrados ao público a maioria dos monumentos do concelho, como o Palácio da Pena, o Palácio da Vila, o Parque e Palácio de Monserrate e o Convento dos Capuchos, à exceção do Palácio de Queluz e da Escola de Arte Equestre (também em Queluz).
De acordo com o sindicato, houve alguns avanços nas negociações, como “um aumento de cerca de 100 euros", mas a medida acarreta "uma série de cláusulas que desregulam o horário de trabalho", podendo "significar dias de trabalho de 9,5 horas diárias, sem compensação monetária e sem intervalo para descanso".
Entre as reinvidicações, estão um sistema de carreiras que valorize as diversas profissões (e não uma carreira única), a regulamentação e a atualização dos subsídios, o pagamento a 100% das horas extraordinárias em dia de descanso semanal e feriado, para todos os trabalhadores.