O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Anthony Blinken, reuniu-se com o seu homólogo chinês, Qin Gang, para dar início à primeira visita de um secretário de Estado norte-americano ao país em cinco anos.
Blinken chegou a Pequim no início da manhã de domingo, tornando-se no mais alto funcionário dos EUA a visitar a China desde que o Presidente Joe Biden iniciou o mandato em 2021, e permanecerá aqui dois dias, para conversações que abrangerão "a cooperação económica, o conflito Rússia-Ucrânia, a questão de Taiwan e os preparativos para as próximas reuniões de alto nível", segundo os meios de comunicação chineses.
Os diplomatas já tinham trocado críticas durante uma conversa telefónica, que aconteceu na quarta-feira, e constituiu o primeiro contacto bilateral de alto nível em meses, avançou a agência espanhola EFE.
O ministro chinês apelou aos Estados Unidos para pararem com as ações que prejudiquem a segurança soberana e os interesses de desenvolvimento da China "em nome da concorrência" e Blinken pediu a Qin para manter "as linhas de comunicação abertas" para evitar conflitos.
O gabinete de Blinken já tinha admitido que não se esperam grandes avanços nas conversações, dadas as tensões entre Washington e Pequim.
O objetivo dos dois países continua a ser iniciar um "degelo" diplomático e manter um diálogo para "gerir responsavelmente a relação sino-americana", disse o Departamento de Estado a propósito da visita, avançou a AFP.