O Irão acusou duas dezenas de países de estarem envolvidos no movimento de contestação desencadeado após a morte da jovem curda Mahsa Amini, em setembro de 2022.
"As investigações dos serviços secretos da Guarda Revolucionária revelam o envolvimento dos serviços secretos de cerca de 20 países nos motins", afirmou o líder da força de segurança iraniana, general Mohammad Kazemi, durante uma entrevista ao portal do líder supremo do Irão (ayatollah Ali Khamenei), "khamenei.ir".
Centenas de pessoas morreram durante os protestos que se seguiram à morte da jovem curda iraniana, Mahsa Amini, de 22 anos.
A jovem foi detida por, alegadamente, não ter respeitado o código de vestuário imposto às mulheres no Irão.
Entre os países envolvidos nestas acusações estão os Estados Unidos, Reino Unido, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, França, Alemanha, Canadá, Bélgica, Áustria, Albânia, Austrália, Islândia, Itália, Kosovo, Noruega, Bahrein, Nova Zelândia e Israel.