O julgamento do ex-Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusado de reter ilegalmente documentos confidenciais na sua casa, foi marcado para dia 14 de agosto.
Num despacho assinado pela juíza principal do processo, Aileen Cannon, determinou que o prazo para a realização do julgamento, que vai acontecer em Miami, no estado da Florida, seja de duas semanas a partir de 14 de agosto, acrescentando que, se por qualquer motivo os trabalhos forem adiados, deve acontecer logo que possível.
O procurador especial Jack Smith, encarregado da investigação, afirmou que o julgamento contra Trump e contra o seu assessor, Walt Nauta, acusado de ser cúmplice do ex-Presidente, será rápido e respeitará "o interesse público e os direitos dos réus".
No presente mês, Trump foi acusado de 37 crimes federais, tendo-se declarado inocente, por deter ilegalmente documentos oficiais após deixar a presidência dos Estados Unidos.
Destas 37 acusações, 31 são por reter conscientemente documentos relacionados com a segurança nacional dos Estados Unidos, e é também acusado de obstrução de justiça e de ocultar de forma deliberada documentos.
Alguns destes crimes são puníveis com pena máxima de 20 anos de prisão e multa de cerca de 230 mil euros.