SNS gastou 170 milhões com prestadores de serviços médicos no ano passado, diz relatório

Os dados são de um relatório do Conselho das Finanças Públicas (CFP) sobre o desempenho do SNS em 2022, que diz terem sido contratadas “ 5,7 milhões de horas a prestadores de serviços médicos”, o que representa um aumento de 19,4% em relação a 2021.  

Foi gasto, pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), 170 milhões de euros em 2022 com a contratação de prestadores de serviços médicos, o que responde a um aumento de 22,4% do que no ano anterior.  

Os dados são de um relatório do Conselho das Finanças Públicas (CFP) sobre o desempenho do SNS em 2022, que diz terem sido contratadas “ 5,7 milhões de horas a prestadores de serviços médicos", o que representa um aumento de 19,4% em relação a 2021.  

"Em 2022, a despesa com pessoal registou um aumento de 5,1% face ao ano anterior, explicada tanto pelo aumento do número de trabalhadores, como pela evolução das remunerações", avança ainda o CFP. 

Por sua vez,  as entidades que integram o SNS tinham 147.190 trabalhadores em 2022, mais 0,8% que em 2021. 

"Este valor tem aumentado ao longo dos últimos anos, em particular entre 2020 e 2022, dadas as exigências causadas pela pandemia de covid-19, tendo-se observado um crescimento de 14.165 trabalhadores desde 2019", indica ainda o CFP. 

Ainda assim, o CFP frisa que, no ano passado. o número de trabalhadores encontra-se "influenciado pela alteração do perímetro das entidades englobadas na conta do SNS", com a inclusão do Hospital de Loures na esfera da gestão pública, que até então era uma parceria público-privada (PPP). 

"Expurgando este efeito, teria existido uma diminuição de 628 trabalhadores em 2022", sublinha o órgão independente que avalia a política orçamental do país. 

Assim, no final do ano passado, o SNS representava aproximadamente 20% do emprego total das administrações públicas, constituindo-se como o segundo maior setor empregador na administração pública, atrás da Educação.