A inflação nos países que compõem a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (CPI), caiu para 6,5% em maio, abaixo dos 7,4% registados no mês de abril, atingindo assim o nível mais baixo desde dezembro de 2021.
Segundo a OCDE, entre abril e maio, a inflação caiu em todos os países que fazem parte da organização, exceto na Holanda, Noruega e Reino Unido. Nos países da OCDE, as taxas de inflação variaram de menos de 3% na Costa Rica, Grécia e Dinamarca, a mais de 20% na Hungria e Turquia.
Continuando a tendência dos meses anteriores, a inflação da OCDE tirando alimentos e energia (núcleo da inflação) caiu a um ritmo muito mais lento do que a inflação global e atingiu 6,9% em maio face aos 7,1% de abril. A inflação de serviços, estimada com base em informações disponíveis para 33 países da OCDE, caiu em 18 países, face aos 13 países de abril. Em média, moderou para 5,7% em maio, de 6,0% em abril, em termos homólogos.
A inflação de energia na OCDE caiu para -5,1% em maio na comparação anual. Foi negativa em 16 países da OCDE, mas permaneceu acima de 10% na Letónia, Itália, República Checa, Colômbia e Hungria. A inflação anual de alimentos da OCDE continuou a desacelerar, atingindo 11,0% em maio, abaixo dos 12,1% em abril. Foram registadas quedas na inflação de alimentos em 34 países da OCDE.