Dezasseis republicanos que se fizeram passar por delegados eleitorais para falsificar os resultados das presidenciais de 2020 nesta região e proclamar a vitória de Donald Trump, foram acusados formalmente, esta terça-feira, por vários crimes, pela procuradora-geral do estado norte-americano, Michigan.
A democrata, Dana Nessel, anunciou que todos os acusados enfrentam oito acusações criminais, incluindo duas acusações de falsificação, um crime punível com até 14 anos de prisão, e, além disto, estão acusados de terem realizado conspiração eleitoral contra o democrata Joe Biden, que conquistou as eleições.
Entre o grupo de republicanos acusados estão Kathy Berden, do Comité Nacional Republicano, e Meshawn Maddock, ex-copresidente do Partido Republicano do Michigan.
"Seria uma prevaricação da maior magnitude se o meu departamento não agisse aqui perante evidências esmagadoras de um esforço organizado para contornar as cédulas legalmente lançadas de milhões de eleitores do Michigan para uma eleição presidencial", afirmou Nessel, em comunicado.
Este conjunto de republicados é acusado de se ter reunido em 14 de dezembro e assinar certificados falsos da vitória de Trump nas eleições do mês anterior e de os enviaram ao Senado dos Estados Unidos, em Washington.