O presidente francês, Emmanuel Macron, prometeu "dar respostas profundas aos distúrbios" que se tem observado no país entre o final de junho e o início de julho, reforçando que o fará com "autoridade, respeito e esperança legítima".
Referindo-se aos violentos distúrbios em França, após a morte de um menor pela polícia quando tentava escapar de um controlo de trânsito, Macron insistiu que falta simultaneamente "autoridade, respeito e esperança legítima", acrescentando que as crises que o país viveu revelaram o risco de "fragmentação" e "divisão" da nação.
O Presidente francês sublinhou que será necessário "tirar lições do que aconteceu" e "dar respostas profundas", que será uma das prioridades para o novo rumo político no regresso das férias.
Trata-se de "dar uma resposta às preocupações e aos desafios do momento. Esta resposta tem de ser humanista. Trata-se de uma exigência de autoridade, de ordem. Também por uma vontade de emancipação e de continuar a formar cidadãos e cidadãs", disse.
Esta notícia chega depois de Macron ter remodelado o seu Governo na quinta-feira, integrando oito novos membros – a sua confiança na primeira-ministra francesa, Élisabeth Borne, que manteve no cargo.
Macron declarou que o novo Executivo tem um rumo político "claro", "a independência do país para poder consolidar um modelo justo".